Endereço das Igrejas Cristãs Presbiterianas

Igreja Cristã Presbiteriana em Paciência (ICPP)

Fundação: 26 de agosto de 1983

Estrada de Paciência, 416 a - Paciência - Rio de Janeiro - RJ. CEP. 23.580-250

Pastores: Pr. Flavio Lima e Pr. Marcos Cordeiro

E-mail: icppaciencia@gmail.com

Igreja Cristã Presbiteriana em Sepetiba (ICPS)

Fundação: 28 de agosto de 1997.

Rua Major Freitas, 28 b - Mangueira - Sepetiba - Rio de Janeiro - RJ. CEP. 23.530.110.

Pastores:Pr.ª Tânia Amaral e Pr. Josias Melo

E-mail: icps.1997.picp@gmail.com

Igreja Cristã Presbiteriana em Sete de Abril (ICPSA)

Rua Pedra Azul, 19 a - Jardim 7 de Abril - Paciência - Rio de Janeiro - RJ. 23.585-290

Fundação: 26 de junho de 2010.

Pastoras: Pr.ª Bianca Graziela e Pr. Flavio Lima

E-mail: icpsa.7deabril2010@gmail.com

Igreja Cristã Presbiteriana em Santa Cruz (ICPSC)

Rua Felipe Cardoso, N° 2.390 - Santa Cruz, CEP.: .

Fundação: 12 de janeiro de 2013.

Pastor: Pr. Marcos Cordeiro, Pr. Flavio Lima e Pr.ª Lidia Lopes

e-mail: icpsc.2012.picp@outlook.com

Igreja Cristã Presbiteriana em Cosmos (ICPC)

Rua E, lote 8, Quadra 9 - Parque Sueli - Cosmos.

Fundação: 01 de março de 1999.

Pastora: Pr.ª Sideia Venâncio e Presb. Carlos Berto

E-mail: icpcosmos@gmail.com


Núcleo Presbiterial em Campo Grande - NEP-Campo Grande

Rua Olavo Bilac, nº 25 - Rio da Prata - Campo Grande - Rio de Janeiro - RJ.

Dirigente: Dcsa Nalu Fátima Klein Dantas

Supervisão: Pr. Flavio Lima

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Aniversário da Igreja no 7 de Abril - ICPSA

Amados irmãos, Graça e Paz!

Hoje foi o primeiro dia de aniversário da Igreja do Sete de Abril. COntamos com a presença da Igreja de Sepetiba e de Paciência.
Houve apresentação de uma coreografia com luvas brancas, realizada pelas crianças da ICPSA.
Foi uma bênçao!
O louvor estava ótimo e a pregação de abertura foi feita pelo Pr. FLavio Lima.
Amanhã, será a ordenação do Pr. Vagner coma ministração do Pr. Felizardo!

Graça e Paz!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Feliz Dia do Educador Religioso!

INTRODUÇÃO
Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, descreve os nossos dias como “tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1). Nunca o pecado esteve tão forte e tão atraente como em nossos dias. Vemos a humanidade descambando-se aceleradamente para o abismo, a cada minuto e a cada instante. Há crise em todo lugar e em todos os níveis: moral, espiritual, social, etc. Mas, a pergunta que se faz é: De quem é a culpa? A quem devemos responsabilizar pelo caos no mundo? Seria fácil e cômodo atribuirmos a culpa aos líderes políticos e governamentais e ao próprio diabo. Porém, ainda que não gostemos ou não queiramos admitir, a culpa não é só deles, é principalmente da igreja. 
Jesus estabeleceu Sua igreja para ser uma força remidora da humanidade e neutralizadora da corrupção e degeneração da raça humana. Ela foi estabelecida para ser “o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5.13,14). À essa igreja, Jesus deu a responsabilidade de fazer discípulos de todos os povos da terra (Mt 28.19). Porém, o que ela está fazendo para cumprir sua missão? Pouco ou nada. 
POR QUE A IGREJA NÃO ESTÁ CONSEGUINDO ALCANÇAR O MUNDO COM O EVANGELHO?
A resposta mais simples e direta é: porque não está preparada. Falta-lhe a visão (Rm 10.14,15). Os líderes estão muito preocupados com organizações, projetos arquitetônicos e programas para a obra de Deus, que acabam se esquecendo do elemento principal para quem a obra de Deus é dirigida – o homem. Historicamente somos ativistas. São “tantas” as "responsabilidades" e somos “tão dedicados" a elas, que não "temos tempo" para parar e planejar estrategicamente como alcançar o homem perdido e integrá-lo ao Reino de Deus. Não nos organizamos, nem buscamos a visão certa. Nada de tudo o que fizermos poderá levar a Igreja à maturidade, a ponto de cumprir com sua missão de evangelizar o mundo, se excluirmos ou negligenciarmos a educação religiosa. 
Jesus foi um grande evangelizador, porém, os mais influentes líderes de sua época, bem como o próprio povo, que por vezes fora curado e abençoado por Ele, o identificaram como Mestre (Jo 3.2). Ele próprio exaltou acima de todos os seus ministérios, o de mestre (Jo 13.13). Dentre os dons de ministério que o Senhor dá à igreja, destaca-se o de Mestre (professor ou educador). Por certo, se o ensino não fosse vital para o perfeito desenvolvimento da Igreja e propagação do Reino de Deus, o Senhor não teria, Ele próprio, valorizado esse ministério, nem teria dado a nós o dom da maestria.
Somos educadores, e como tal, fomos chamados para equiparmos os santos (Ef 4.11-16). Se a Igreja não está enviando missionários ao mundo, e se não está levando o Reino de Deus a todos os povos, é porque temos falhado em nossa tarefa de educadores religiosos. Estamos fazendo pouco ou talvez nada.
Sabemos que não será um simples artigo como este que irá dirimir o problema, mas algumas reflexões importantes sobre a educação religiosa, o educador e os desafios do mundo moderno, poderão nos ajudar a buscar uma solução para a problematicidade.
EDUCAÇÃO RELIGIOSA
A primeira coisa que imaginamos quando pensamos em educação religiosa é numa reunião onde uma pessoa fala sobre Deus, a salvação, o céu, etc., e muitos (ou poucos, geralmente) ouvem. É aquela imagem de uma reunião monótona, tipo "água com açúcar" onde quem participa não vê a hora de tudo acabar, e quem não participa não deseja jamais começar. É ridículo não é? Mas acontece que é exatamente assim que a maioria de nós "desenvolve" o que chamamos de educação religiosa ou a experimentamos. Uma reunião onde o assunto é bastante teórico e pouco prático. Um assunto que na maioria das vezes não faz muito sentido à realidade da vida do educando, pois tenta atingir sua alma sem, contudo, atingi-lo no todo de sua vida. 
Nos tempos do Antigo Testamento, na cultura judaica, não havia diferença entre educação religiosa e educação secular. Cada família tinha a responsabilidade de compartilhar às próximas gerações a natureza de Yahweh e Suas leis (Dt 4.1, 2, 9-11). O shema (ouve) era e é o conteúdo básico da instituição judaica (Dt 6.4-9). A educação era realizada tanto por meios informais quanto formais, sendo que a mais antiga e tradicional era a instrução por meios informais. Dessa forma as crianças eram ensinadas através de exercícios práticos, onde os meninos tinham a oportunidade de trabalhar com os pais na lida do rebanho e/ou no cultivo da terra, enquanto que as meninas trabalhavam com as mães, no lar. A disciplina, que também fazia parte desse tipo de instrução, era vista como fator preponderante na educação. De forma oral (tradição) às crianças eram passadas a história do povo, sua cultura e a Lei (religião).
Os sacerdotes eram responsáveis pela educação religiosa da nação de Israel (Dt 31.9-13). Muitos líderes, levitas e sacerdotes foram enviados por toda a terra para ensinarem ao povo a Lei do Senhor (2 Cr 17.7-9). Assim, a educação religiosa do povo de Israel envolvia não apenas o homem religioso, mas o homem completo, isto é, religioso político, histórico e social.
Nenhum programa de educação religiosa pode ser bom se voltar-se apenas para o espírito do homem, esquecendo-se da sua vida como um todo. Dessa forma definimos a educação religiosa como o processo de aprendizagem que visa levar o educando a atingir a medida da estatura completa de Cristo, aperfeiçoando sua personalidade e propiciando-lhe uma perfeita socialização em seu mundo exterior (Ef 4.11-16; 2 Tm 3.16,17).
FINALIDADE MAIOR DA EDUCAÇÃO RELIGIOSA
A educação religiosa visa, em última análise, a evangelização do mundo (missões). A grande responsabilidade da igreja no mundo é a evangelização. Se não houver maturidade ela não terá condições de cumprir sua missão. Para ter essa maturidade o indivíduo precisará ser preparado, instruído, treinado e educado religiosa¬mente (2 Tm 3.16,17). Uma vez educado religiosamente, conforme o que entendemos ser educação religiosa, o educando terá condições de influenciar o seu meio com o evangelho de Cristo e a cultura do Reino de Deus.
O EDUCADOR RELIGIOSO
Vivemos dias em que nossas Escolas Teológicas estão cheias de quebra-galhos. Aqui, o uso do termo “quebra-galhos” não deve ser entendido em sentido pejorativo, isto está longe de nosso pensamento. Porém, devemos entendê-lo como o recurso usado por nossas escolas no sentido de “improvisar” um professor para esta ou aquela disciplina, por falta de pessoal treinado e/ou disponível. A falta de recursos financeiros para remunerar professores especializados tem levado nossas Escolas à essas improvisações. Tal atitude não é a ideal, mas é a nossa realidade e enquanto ela não muda precisamos adequá-la às condições que melhor correspondam às expectativas de nossas instituições de ensino. Cientes disso, o que podemos fazer na tentativa de dirimir o problema? O mínimo que podemos fazer é conscientizar aqueles que estão no exercício de suas funções pedagógicas sobre qual é o seu papel e o que se espera deles do ponto de vista bíblico e teológico.
Na grande comissão Jesus ordenou três coisas fundamentais: fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los (Mt 28.19). Das três, indubitavelmente a mais difícil é ensinar, considerando-se que tornar o homem um discípulo de Cristo é principalmente função do Espírito Santo.
João Locke reconheceu a importância do ensino quando disse: “— Creio que podemos afirmar que em cem homens, mais de novena são o que são — bons ou maus, úteis ou perniciosos à sociedade — pelo ensino que têm recebido”.
OS DESAFIOS DO MUNDO MODERNO 
CRISE MORAL
Vivemos num mundo decaído e moralmente destruído, sem escrúlos, despudorado. Algumas estatísticas revelam que só entre os jovens cristãos “praticantes” 8% concorda com o sexo antes do casamento, 21% concorda em casar-se com pessoas de crenças contrárias às suas, 9,5% confessar ler revistas eróticas, 17,5% concorda com o uso de drogas. 
De fevereiro de 1997 a janeiro de 2003, o Sistema Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil registrou 1.565 denúncias de abuso sexual, sendo que 84,48% das vítmias eram menores abaixo dos 8 anos de idade até 18 anos incompletos. No mesmo período, o citado órgão registrou 3.328 denúncias de exploração sexual cujas vítimas eram 61,48% menores com menos de 8 anos de idade até 18 anos incompletos. Convém esclarecer que quando se fala em exploração sexual está-se falando de “prostituição infantil”, pornografia na internet, turismo sexual, tráfico de crianças/adolescentes, confecção, venda ou veiculação de material pornográfico.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 27% dos partos feitos no SUS (Sistema Único de Saúde) só no ano de 1999, foram em adolescentes de 10 a 19 anos. Isso quer dizer que a cada 100 (cem) partos, 27 foram em adolescentes. Sendo que naquele anos foram realizados um total de 756.553 partos. Entre 1993 e 1999 houve aumento de cerca de 30% do número de partos feitos no SUS somente em menores entre 10 a 14 anos. 
Como educadores, o que estamos fazendo para mudar este quadro? Que solução temos apresentado à sociedade? Em milênios passados o pecado de Judá chegou a extremos tais, que a Palavra de Deus registra: “(...) ao mal chamam bem, e ao bem, mal (...) fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade (...)” (Is 5.20). É exatamente o quadro atual de nosso povo, onde o pecado passa a ser justificado por todos e passa a fazer parte da vida normal do cotidiano da sociedade.
CRISE ESPIRITUAL
A maioria de nossos jovens não sabe o que é firmeza espiritual, por nunca tê-la experimentado, e quase sempre nós educadores, estamos omissos quanto ao problema. A firmeza espiritual não acontece quando a pessoa reconhece que precisa entregar a vida a Jesus. Mas, quando a pessoa de fato entrega a vida a Cristo e deixa que Ele mude e dirija seus pensamentos, vontade, decisões, ações e toda a sua vida. 
Há estatísticas que mostram que quando o jovem entra para o ensino médio, aos 12 anos de idade, ele já ouviu e viu cerca de 350.000 comerciais de televisão, o que equivale a cerca de 3.000 horas diante do televisor. No campo da violência, aos quinze anos de idade um jovem já viu 15.000 assassinatos na televisão. De acordo com o professor Jair G. Rangel, em seu artigo “o estudo da violência na televisão”, uma pesquisa realizada pelo Centro para Política Comunicacional da Universidade da Califórnia em 1995, a violência apresentada na TV causa riscos a seus telespectadores. 73% dos personagens maus, que praticam atos violentos, saem impunes. Os canais de TV a cabo premium (pacotes mais completos) apresentam 85% de programas violentos. o requinte da violência exibida aponta para efeitos cada vez mais danosos para os telespectadores, sendo os principais efeitos: o medo, a aprendizagem da agressão e a desensibilização. 
Se o nosso ensino, como educadores cristãos, não for fortemente fundamen¬tado nas Escrituras, não conseguiremos vencer o mundo, e suas crises organizadas consumirão os nossos jovens. Como disse Franklin Roosevelt, presidente dos E.U.A., “nem sempre podemos construir o futuro para nossa juventude, mas podemos construir nossa juventude para o futuro”. Portanto, precisamos fazer alguma coisa já! 
CRISE SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA
O quadro que vemos em nosso país é de fome, miséria, pessoas sem moradia, etc. Pensamos sempre que a razão do problema seja a má administração do dinheiro público ou a falta de planos de governo, claros e definidos. Mesmo que tudo isso também seja verdade, contudo, o verdadeiro problema que se desemboca na fome, miséria e nas calamidades que vemos por aí, no cotidiano, tem como causa a crise moral e a crise espiritual de nosso povo. 
No campo da violência corporal, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, tendo como base nos anos 2004-2005, 11,2% dos homicídios dolosos praticados no Brasil tiverem como protagonistas menores entre 12 e 17 anos de idade e 38,6% jovens entre 18 e 24 anos.
Embora muitas causas possam ser apresentadas, contudo, tais crises também são decorrentes da enorme falta de formação religiosa (cristã e bíblica) de nossa sociedade. Como educadores religiosos temos o grande desafio de educar religiosamente o povo, principalmente os jovens, a fim de que eles sejam amanhã, líderes sérios, responsáveis pelas mudanças sociais, econômicas e políticas do país. Querer prepará-los para o céu sem lhes dar condições de viver bem no mundo presente é quase utopia.
CRISE FAMILIAR
A família deveria ser o porto seguro da criança, do adolescente e do jovem. Contudo, não é o que se constata nos dados estatísticos. Segundo dados do Sistema Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, 81,60% dos casos de abusos sexuais sofridos por menores ocorre dentro de sua própria casa, sendo que 59,03% dos casos é praticado por pessoas da família da vítima. Não bastasse tudo isso, 93,5% da violência física sofrida por crianças e adolescentes em sua própria casa, é praticada por parentes, sendo que destes, 52% da violência é praticada pela mãe da vítima e 27% pelo pai. É alarmante. 
Como educadores o que temos feito para resolver ou amenizar o problema? Podemos dizer que de nada adiantará um programa de educação religiosa que vise atingir a criança, o adolescente e o jovem sem, contudo, atingir também a sua família. A família ainda é o grupo social que maior influ¬ência exerce sobre o indivíduo – positiva ou negativamente.
CONCLUSÃO
A educação religiosa precisa ser vista como uma forma de manifestar amor ao próximo, visto que ela almeja o melhor para ele. Não podemos, como educadores, nos limitar à cumprir apenas um programa curricular. É preciso, além disso, levar o educando a um desenvolvimento completo e à uma experiência mais profunda com o Senhor, a ponto de levá-lo à condição ideal de discípulo de Cristo.
O mundo moderno nos desafia com suas crises generalizadas. No entanto, nós podemos vencer as crises (1 Co 15.57). Temos a arma e os equipamentos necessá¬rios. Somos educadores e não crianças brincando de “escolinha”. Portanto, assumamos o nosso papel e cumpramos as nossas responsabilidades, lembrando-nos do que Paulo nos diz na Carta aos Romanos: “O que ensina, esmere-se no fazê-lo” (Rm 12.7b). 
Façamos de nossos alunos espelhos de Jesus Cristo.


RUBEM MENEZES

Fonte:http://www.artigos.com/artigos/humanas/religiao/a-educacao-religiosa-e-os-desafios-do-mundo-moderno-1674/artigo/
Sobre o Autor
Mestre em Educação e especialista em Teologia. Professor de Bíblia e Educação; pesquisador, palestrante e escritor. Tem vasta experiência em docência da educação teológica e secular (educação básica e superior), além de coordenação e gestão de escolas públicas e privadas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

NÃO HÁ AQUI ALGUÉM QUE SE COMPADEÇA?

“Vendo Ele (Jesus) as multidões, compadeceu-se delas,
por que estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pastor”
(Mateus 9.36)
Antes que pergunte... Sim! É pessoal...
            Quando senti de Deus que deveria escrever uma mensagem que fosse direta (ou pessoal) e pudesse ainda, em qualquer tempo e lugar, falar a todo aquele que se dispusesse a ouvir, de imediato pensei em fazer aquilo que usualmente me é comum: Buscar em Deus o tema sobre o qual basearia e, a partir deste, procurar, nas Escrituras, o amparo bíblico, para o que pretendia comunicar. Mas, passados alguns dias não consegui identificar, em meu espírito, sobre o que deveria escrever. Considerei várias abordagens e temas, meditei em vários assuntos; mas todos me pareceram genéricos e/ou impessoais; e eu tinha consciência de que Jesus queria algo que falasse de modo impar a todos os filhos, sem distinção... Mas que, ao mesmo tempo fosse direto, pessoal... Individual.
Como o tempo ia passando, comecei a sentir, juntamente com a chamada “falta de direção”, um sentimento de urgência em relação à necessidade de alcançar, no Amado de nossas almas, o discernimento necessário que me permitisse transformar em palavras o que, creio eu, Deus desejava compartilhar com o meu (como eu disse... Pessoal) e o seu coração.
Assim, contrariando (e abandonando) o método que me é particular, resolvi buscar, direta e primeiramente, nas Escrituras, uma passagem que mexesse com meu intimo e, pensei eu, que assim me revelasse o que estava guardado no coração de Deus para o meu coração (bem como o seu). Mas apesar de alterar minha metodologia, em meu espírito não houve qualquer testificação; não havia uma resposta, nem mesmo eco... Só silêncio; silêncio e urgência.
E foi exatamente devido à essa urgência que decidi (ATENÇÃO: Se não houver direção de Deus, não decida... Não tome a Sua frente, o Senhor age no Seu tempo e do Seu modo; não no meu ou no seu) iniciar um texto[1] temático (é, sei que disse haver abandonado esse método); mas, assim que organizei as ideias percebi que não era o que precisava ser dito... Além de não parecer pessoal, embora direto, o que via no esboço não conseguia aplacar o a urgência que há dias vinha me incomodando.
            Não conseguia entender o porquê de, mesmo sabendo que algo (em particular) precisava ser dito aos Seus filhos (e que Deus, naquele momento, queria usar a minha pena para isso), o Pai não parecia ter pressa em revelar o que era; eu só sabia que algo precisava ser comunicado; algo que me incomodava. O que eu não conseguia ver é que o problema estava em mim... Eu precisava olhar para trás, pois, em algum lugar, eu havia abandonado o primeiro amor. Foi conversando com um irmão em Cristo que meus olhos foram abertos para um fato assustador para alguém que professa a fé em Jesus Cristo: Eu havia deixado de sentir amor pelas almas!
            Quando essa realidade desabou sobre mim, dei-me conta de que, apesar de estar “fazendo a obra de Deus”, o que eu fazia (quando fazia), fazia pelos motivos “errados”. Entenda, não é que e os meus motivos não incluíssem a salvação e o cuidado pelas as almas... Essa preocupação havia e há: Mas preocupação não é amor (quem ama se preocupa, mas que se preocupa nem sempre ama); e quando não há amor - amor do tipo de Deus, não há entrega, dedicação e/ou sacrifício. É como querer semear sem arar e colher sem plantar. Mas não se assuste... Como já foi dito, É PESSOAL.
             Sem amor não há compaixão... Sem compaixão as vidas continuam aflitas e cansadas; pois ser pastor (não me refiro ao título ou ao rótulo, falo da função; da tarefa de pastorear, de cuidar...). Com quantas pessoas convivo diariamente? Com quantas pessoas tenho contato constante? Quantas dessas mesmas pessoas estão precisando de uma palavra, de um abraço, de um pouquinho de afeto e carinho? Quantas dessas vidas; dessas almas podem ser tocadas pelo Deus que vive em mim se eu apenas me dispuser a amá-las? Amor é mais que um sentimento; vai além... Amor é ação. Eu preciso querer amar para poder amar. Mas quando meu umbigo é o centro do meu universo não há espaço para mais nada e nem ninguém. Quando meu ministério é mais importante que vidas eu não vejo pessoas, vejo números e resultados. Quando meu rótulo, título ou qualquer outro termo que defina a hierarquia eclesiástica de minha denominação é mais importante do que levar àqueles que estão indo para o inferno por não conhecerem a Jesus eu não estou amando, estou sendo um bom religioso. Um membro exemplar da igreja local onde congrego (ou dirijo). Quem se permite amar como Deus amou se sacrifica, renuncia a seus interesses... Se doa!
“Ado. A-ado. Cada um no seu quadrado... Ado. A-ado.” Isso é largar o arado!
Jesus disse: “... Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lucas 9.62). Já confessei a minha falta de amor, não tenho mais o que esconder... O que me resta é buscar mudar; é atender a palavra de exortação do Senhor: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras;” (Ap. 2.4,5).
Sei que deixei de amar e que preciso (urgentemente) voltar a fazê-lo. Isso encerra a minha questão, já que o que precisava ser confessado já foi; agora é mudar, é voltar. E você?
Quando percebi o que faltava em mim; quando identifiquei o porquê daquele sentimento de urgência que parecia querer me consumir, entendi o que precisava ser escrito (mas não o como). Ainda sentia nada; não houve arrepios ou manifestações emocionais (nem espirituais) visíveis, eu apenas soube. Soube que a compaixão de Jesus - a mesma que Ele, como nosso Pastor Amado, sentiu ao ver as multidões que andavam desgarradas e errantes, aflitas e cansadas, perdidas e famintas, como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36 - parafraseando), buscava lugar em meu coração (ressecado por religiosidade e uma vida de aparências); Decidi me render; aceitar que eu precisava mudar.
Deus anseia que a mesma compaixão que transbordou do coração de nosso Salvador e Cristo ao olhar para as vidas, vendo além do que os olhos podem ver, seja real em mim, em você... Em nós. Sem esse amor real, isso não irá acontecer continuaremos olhando sem ver... Sem deixar de lado tudo o que sabemos (ou acreditamos saber), nossos rótulos, títulos, cargos (recebidos ou auto-impostos) e posições (sejam religiosas ou mundanas) não conseguiremos ver além das barreiras que a dor e o vazio insistem em criar ao redor daqueles com os quais convivemos.
DEUS! Há pessoas morrendo ao nosso lado! Há casamentos sendo destruídos na mesa, na sala ao lado... Há vidas se perdendo nas drogas, no álcool, na prostituição... Pessoas errantes não sabem para onde vão e, salvo quando caem em algum buraco que o seu viver no erro (leia-se pecado) abre, não percebem como estão perdidas e que precisam ser pastoreadas (na maioria das vezes nem mesmo assim). Mas e nós? Será que não nos compadecemos dessas vidas? Será que não conseguimos ver?
São ovelhas... Aflitas, cansadas, famintas, sedentas, doentes... Condenadas à morte; uma morte que já foi revogada na cruz. Eu sei disso! Você sabe! Mas quando compartilho essa preciosa informação mas o faço sem amar... Transformo a cruz em mitologia. Entretanto, quando amo me compadeço e, quando me compadeço, estou agindo como Jesus; estou manifestando Jesus; E quando Jesus está presente, novos nascimentos acontecem. É a Sua presença que faz a diferença.
 Jesus se compadeceu daqueles com os quais conviveu a dois mil anos e hoje, olhando para cada um dos que convivem comigo e com você, Ele ainda se compadece; nada mudou. Ele não mudou... Ele não muda, nem Seu amor. Assim como a compaixão dEle não mudou a necessidade do homem de ser pastoreado também não mudou.
“Então (Jesus) disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” (Mt 9.37,38) Jesus falou isso logo após constatar a situação do homem sem Deus (perdido, condenado; ovelha aflita sem pastor). Compreendeu o tamanho da tarefa, encarou o fato de que havia poucos para levá-la a cabo... E, de imediato, apresentou a solução: “Peça ao Senhor mais trabalhadores...” Mas só farei isso se me importar com o que está para acontecer ao rebanho; só pedirei ajuda se entender que sozinho não posso fazer, que minha religião (incluo aqui denominação) não poderá resolver... Ou que meu cargo eclesiástico (e o orgulho que não poucas vezes vem atrelado a este) não irá funcionar; que minhas tarefas “de igreja” não os alcançarão... Só quando me compadecer amarei e amando me darei.
Repito: É PESSOAL! O meu e seu Salvador PESSOAL (Jesus) se compadeceu e nos chamou como Senhor da seara, para essa tarefa. Chamou-nos de forma intima e pessoal... Nossa resposta deve se dar no mesmo nível. É preciso tomar uma decisão que nos levará para além das quatro paredes de nossas congregações e do “glamour” de NOSSOS “ministérios”.
É a Sua voz que nos chama: NÃO HÁ ALGUÉM AQUI QUE SE COMPADEÇA?
Quando colocamos a mão no arado, não nos é dado o direito de escolher onde iremos arar. Não posso dizer que só o farei em minha igreja, ou no meu bairro, estado ou país (ou mesmo que só farei em outro continente). Não existe essa coisa de “cada um no seu quadrado” quando falamos de Reino de Deus. Oswald Smith (pastor e missionário canadense) disse: “O campo (seara) é o mundo”. Escolher onde quero trabalhar não é ser servo... Dizer que não quero me envolver com essa ou aquela vida não é amar... É olhar para trás, é deixar o arado... E na maioria das vezes nem mesmo nos damos conta disso; despertemos!

Renato Barbosa


[1] Pretendo publicar em um dos próximos “Toca a Trombeta” (periódico do Núcleo Evangélico da Marambaia)

domingo, 19 de junho de 2011

Culto de Louvor em dança - JUCRIP e ADOCRIP

Amados irmãos,
O culto realizado pela JUCRIP e ADOCRIP foi uma bênção. Contamos com a presença da Igreja Batista Renovada Filadélfia (Pr. Cauby); Igreja Presbiteriana do Brasil – 7 de Abril – (Pr. Israel); Igreja Cristã Presbiteriana em Sepetiba (Pr. Adelmo Felizardo) e muitos outros convidados. Foi uma noite de adoração e perfeito louvor diante do nosso Senhor.
Quem trouxe a mensagem foi a irmã Bianca Graziela.

Que Deus continue abençoando aos jovens e adolescentes da Igreja!!!

Graça e Paz

domingo, 12 de junho de 2011

De olho nas datas!!!

Amados em Cristo, Graça e Paz!

No dia 18 de junho, teremos um culto jovem realizado pela Juventude Cristã Presbiteriana (JUCRIP) de Paciência. Será uma noite de louvor e adoração!

No dia 22 de junho, quarta-feira, 19:30 min., acontecerá o CONCÍLIO PROBATÓRIO do Aspirante ao Pastorado Vagner Souza;

Dia 23 de junho, é o Dia do EDUCADOR RELIGIOSO

No dia 24, 25 e 26 de junho, 19:30 min., ocorrerá o CULTO DE ANIVERSÁRIO de 1 ano da Igreja Cristã Presbiteriana no Sete de Abril.

No dia 25, sábado, às 19:30 min., ocorrerá o CONCÍLIO ORDENATÓRIO do Aspirante ao Pastorado Vagner Souza, Na Igreja do Sete de Abril.

Peço que a Secretaria da Igreja de Sepetiba entre em contato comigo.

24 horas de oração

A ICPS fez, neste sábado, dia 11 de junho de 2011, 24 horas de oração!
É um momento em que a Igreja se volta para o altar de Deus buscando uma resposta. A Palavra nos ensina que devemos pedir e só pedindo que alcançaremos algo do Senhor (pedir e dar-se-vos á, buscai e achareis).
Que Deus os abençoe!!!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pessoas centradas, tem atitudes inteligentes!

O Excelentíssimo Sr. Desembargador Cláudio Brandão concedeu o Habeas Corpus aos bombeiros presos. Vejam a reportagem...
O desembargador Claudio Brandão concedeu, nesta madrugada, um habeas corpus aos 439 bombeiros presos pela ocupação do Quartel Central da corporação na última sexta-feira. A decisão, no entanto, é uma liminar e, portanto, ainda tem que ser validada por outro desembargador em uma Câmara Criminal. Mesmo com a validação, os 439 bombeiros continuarão sendo processados criminal e administrativamente, já que o habeas corpus permite apenas que respondam em liberdade.
A decisão foi tomada um dia depois que deputados federais de outros estados procuraram o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, preocupados com uma possível irradiação do movimento por todo país.  Diversas corporações de outros estados já ameaçavam entrar em greve e analistas acreditam que a decisão foi apenas uma concessão, isto é, uma estratégia política.
“A decisão do desembargador foi para manter a ordem pública”, afirmou o ex-Bope e agora comentarista de política de segurança, Rodrigo Pimentel. “É possível recorrer da decisão, mas isso seria, politicamente, um desastre.”
Claudio Brandão, que concedeu a liminar, afirmou que o principal motivo para a liberação dos bombeiros é a falta de condições nos locais onde estão detidos.
“Não é justo, com eles e com suas famílias, que sejam rotulados, de forma prematura, como criminosos. Mantê-los na prisão, além do necessário, não é justo”, explicou o magistrado. Mesmo assim, o Brandão acredita que houve “excessos” nas reivindicações salariais. Ele não mencionou o fato de que, há três meses, os bombeiros já vinham tentando negociar com o governo.
Líderes do movimento afirmam que somente agora poderá ter início um processo de negociação. Nas escadarias da Alerj, onde bombeiros estão acampados desde domingo, houve comemoração.
“Foi a população que permitiu todo esse movimento, obrigado a todos vocês”, agradeceu o soldado Gleybson.
No próximo domingo, está confirmado o ato, organizado por bombeiros e policiais militares, na orla de Copacabana. Partidos e organizações populares já confirmaram a presença. A concentração está marcada para as 9h, em frente ao Copacabana Palace, e toda a sociedade está convidada a participar.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nota da Denominação

O Presbitério, na pessoa do Pastor-Presidente Flavio Lima, em função do ocorrido com o Pr. Adelmo Felizardo, provisoriamente, nomeia o Presb. Josias Hilton de Medeiros como presidente e o Dc. Oliveira como vice-presidente.

Em relação ao ocorrido, fica o protesto de indignação quanto aos atos do excelentíssimo Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro e, ora a Deus, o único, conforme Rm. 13, que institui e destitui qualquer autoridade na face da Terra.

Lamenta também, o fato de o Sr. Governador misturar os assuntos, pois ali há Bombeiros-Militares de todos os credos e não somente evangélico e, portanto, é INCONCEBÍVEL, o pronunciamento de uma autoridade instituída pelo povo!

Não há, de forma alguma, nada que desabone a conduta dos manifestantes! E nenhum crime cometido por parte deles! Todos são INOCENTES, até que se prove o CONTRÁRIO!

Graça e Paz!

Pr. Flavio Lima